Possivelmente uma pessoas que convive com um idoso mais frágil já vivenciou a desagradável situação de vê-lo confuso de repente, fora dos seus padrões normais. Por exemplo:
- Não reconhecer o local em que está;
- Não reconhecer pessoas do convívio;
- Dificuldade em executar tarefas simples (como se alimentar normalmente ou utilizar o banheiro adequadamente);
- Agitação ou sonolência excessiva;
- Vestir roupas inapropriadas para a ocasião (como colocar uma roupa de verão no inverno ou um pijama para sair de casa).
O termo médico utilizado para essa confusão mental súbita é Delirium e é uma condição muito comum entre os idosos.
Como reconhecer a confusão mental do idoso?
Para reconhecer que o idoso está com confusão mental de início repentino, podem-se identificar as seguintes informações:
- Mudança muito súbita do seu estado mental habitual, oscilando momentos de melhora e piora;
- Idoso extremamente agitado, ficando inquieto, levantando e sentando sem parar e/ou falando incessantemente;
- Idoso muito parado, sonolento, não respondendo aos estímulos;
- Não execução de pequenas tarefas corriqueiras, como ir mexer no controle remoto ou cozinhar;
- Desorientação no tempo e no espaço, de tal forma que o idoso não consegue referir o dia da semana, o ano e o local exato onde se encontra;
- Tornar-se agressivo, se machucando ou machucando os outros;
- Ficar desatento, de tal forma que não foca atenção e fica alienado da realidade.
Como agir diante do quadro de confusão mental de início agudo?
Qualquer mudança significativa deve ser investigada com cautela!
As alterações mais comuns são:
- Infecção (como pneumonia e infecção urinária);
- Alteração dos minerais no sangue (como de sódio e fósforo);
- Hipoglicemia (glicose baixa no sangue)
- Efeito de medicamentos, como prednisona, digoxina, diazepam ou clonazepam (Rivotril);
- Infarto do miocárdio;
- AVC;
- Quedas recente, com consequente sangramento cerebral;
- Convulsão;
- Mudança drástica do ambiente, como nos idosos internados no hospital.
A mudança na apresentação dos sintomas confunde os familiares, que buscam outras explicações para esses sinais. Isso atrasa o diagnóstico e pode agravar as complicações. Buscar ajuda médica diante dessas situações é fundamental para que o tratamento não demore para ser iniciado.
Descobrir a causa não é uma tarefa fácil para a equipe médica. Em muitas situações exames são necessários de acordo com a suspeita clínica.
Por isso, é decisivo ficar atento qualquer mudança do padrão mental habitual.
Após o reconhecimento e tratamento da condição que alterou o estado mental, em dias a semanas espera-se o idoso retome a consciência prévia.
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